quarta-feira, 23 de março de 2011

Entrevista bem legal com Akira Toriyama sobre Dragon Ball


Mundo DBZ: Porque você escolheu criar histórias em lugares inexistentes?
Akira Toriyama: Porque e muito mais fácil dessa maneira. E por causa que eu escolhi fundamentalmente a maneira mais fácil. Se tivesse escolhido a do mundo real, eu teria que olhar coisas reais antes de desenhar qualquer coisa. Como prédios, veículos e coisas do tipo, e se eu modificasse qualquer coisa um pouquinho as pessoas iam reclamar.

MZ: Você nunca olha coisas reais quando você desenha paisagens?
Toriyama: Normalmente não. Eu costumo olhar construções chinesas e coisas do tipo. Quando comecei a fazer Dragon Ball, eu queria fazer uma coisa totalmente diferente de Dr. Slump, porque eu senti que Dr. Slump tinha estilo muito americano, e eu queria fazer uma coisa mais oriental dessa vez. Minha esposa era muito interessada na china e eu desenhei coisas que eu havia visto em fotos de lá que ela havia comprado. Depois disso eu comecei a desenhar muita coisa que eu havia pensado baseado nessas fotos incluindo o Tenkaichi Budokai, estádio de luta. Antes de começar a publicar, eu fui pra ilha de bali com minha família. Ai eu modelei a ilha de Tenkaichi Budokai, a ilha papayam, baseada nela. E comecei a fazer os prédios e construções baseadas nas fotos que trouxe de lá. Mas foi muito difícil, por isso eu usei mais o palco das lutas que os cenários a volta dele, foi difícil usar cenários já criados.

MZ: Campos são paisagens totalmente diferentes, não são?
Toriyama: Sim isso mesmo, eu desisti de usar montanhas e coisas do tipo, eu pensei muito a respeito de que tipo de cenário usar. Teria que usar um certo cenário que nunca havia usado antes porque senão seria muito chato usar o mesmo cenário sempre.

MZ: Você usou muitos cenários desabitados, não é mesmo?
Toriyama: Se eu tivesse que desenhar Goku e os outros lutando em cidades seria muito difícil. Eu teria que desenhar as pessoas que vivem nessa cidade, os prédios e coisas do tipo. Por isso coloco eles lutando em campos desabitados. Uso muitos closes e eles usam o bukujutsu pra voar e se todos os amigos do Goku voassem seria muito mais fácil de fazer a história.

MZ: As cenas de batalhas são muito difíceis de serem feitas, não são?
Toriyama: Sim, porque eu posso fazer elas serem iguais sempre. No começo quando Goku era pequeno, era bem fácil mas mais pra frente começou a ter mais e mais lutas, aí eu tive que começar a pensar em criar técnicas novas de combate e coisas do tipo. Foi muito divertido desenhar a luta entre Majin Boo e Gotenks. Eu tive que criar muitos ataques especiais hilários.

MZ: Como você pensa nos nomes desses ataques especiais?
Toriyama: Normalmente eu não gosto de pensar nos nomes dos ataques. Numa luta de verdade você não fica dizendo o nome dos golpes que usa, fica? Enquanto você fala o nome do ataque, acaba morto! Mas é divertido ficar criando nomes para os ataques. Minha esposa que criou o kamehameha porque eu estava dizendo Kame Sennin tinha um ataque especial e tinha que ser alguma coisa "HA" e minha esposa disse: "porque não kamehameha?". Foi o máximo, soou muito bobo e encaixou certinho com o perfil de Kame Sennin, e assim começou os nomes de golpes, o de Vegeta são sempre em inglês e os de Piccolo em kanji.

MZ: uando você criou Piccolo, você planejou que ele seria um alien de Namekusei?
Toriyama: Não, na verdade foi como os sayajins. Quando dei a Goku um rabo estava apenas pensando dele ser um macacão. Eu não havia pensado em Goku ser um alien. A mesma coisa aconteceu com Piccolo. Estava pensando ele ser como Kami Sama quando o criei. Não gosto de pensar em todo o futuro de um personagem de uma só vez.

MZ: Se pudesse nascer outra vez, que personagem gostaria de ser?
Toriyama: Trunks. Ele é muito rico, pode comprar muitos brinquedos e é poderoso. É o melhor.

MZ: De todos os personagens, qual deles é o mais carismático?
Toriyama: Goku. É muito puro e um dos mais fortes do universo. Ele é o número um no departamento onde trabalho. Todos gostam dele.

MZ: E o mais exigente na comida?
Toriyama: Mr. Satan. Penso que ele gosta de comida cara. Ele é do tipo de pessoa que pensa que a comida cara é a melhor.

MZ: E o mais tímido?
Toriyama: Piccolo. Acho que a raça dos Namekuseijins é a mais tímida.

MZ: Qual personagem está mais dentro da moda?
Toriyama: Trunks. Pensava que era a Bulma, mas quando ela chegar a ser velha irá vestir roupas muito antiquadas.

MZ: Quem é mais maluco?
Toriyama: Mestre Kame. Tinha mesmo de ser ele. Não é óbvia a sua perversão a toda à hora?

MZ: Dos prédios que desenhou, qual prefere?
Toriyama: A Torre de Karin. É um lugar muito interessante, apesar de assentar num pilar fino. Tem um ar de (des)equilibrado. Gosto da idéia deste design não poder existir na vida real.

MZ: Onde gostaria de morar?
Toriyama: Na casa do Kame. Se a ilha fosse um pouco mais larga e se a casa do Kame fosse do tamanho da corporação Cápsula, gostaria ainda mais.

MZ: Qual dos truques gostaria de poder fazer?
Toriyama: Bukujutsu. Seria maravilhoso conseguir voar sem ajuda de ninguém. Também gostaria de fazer o Shunkanido, porque assim ia a qualquer lado bastando, para isso, pensar no local desejado.

MZ: De todas as técnicas, qual a sua preferida?
Toriyama: Gosto muito do kamehameha, principalmente porque foi a minha mulher que deu a idéia do nome.

MZ: De todas as invenções que apareceram em Dragon Ball, qual é a que gostaria de ter?
Toriyama: As Cápsulas Hoípoi. São ótimas. Porque com elas não teria dificuldade em estacionar. Muito convenientes. E podemos colocar quase tudo lá dentro.






espero q tenham gostado =]


~Décio-kun MF~ ^^v

sexta-feira, 18 de março de 2011

A arte do COSPLAY *O*

 

Bom galera.. acredito que praticamente todos que entraram aqui sabem o que é cosplay. Mas.. para quem não conhece.. ai vai uma matéria bem legal, e pra quem ja conhece.. vale a pena ler e saber um pouco mais =]




E
xistem muitas maneiras pelas quais os fãs têm demonstrado seu apoio e apreço às obras da cultura pop. Talvez uma das mais explicitas e populares nos dias atuais seja o cosplay. Contração das palavras em inglês costume(traje/fantasiae play / roleplay (brincadeira, interpretação), o cosplay é um hobby que consiste em fantasiar-se de personagens oriundos, em geral, de quadrinhos, games e desenhos animados japoneses. A prática do cosplay também engloba personagens pertencentes ao vasto universo do entretenimento, como filmes, séries de TV, livros e animações de outros países. Em menor escala há aqueles que caracterizam-se como figuras históricas ou de criações originais.
Uma das principais características do cosplay é que o praticante além de criar os trajes, também interpreta o personagem caracterizado, reproduzindo os traços de personalidade como postura, falas e poses típicas. O hobby costuma ser praticado em eventos que reúnem fãs desse universo, como convenções de anime e games.
Aos olhares desavisados a brincadeira pode parecer um tanto excêntrica, muitas vezes retratada de forma indevida e repleta de esteriótipos sobre o perfil daqueles que a praticam. No entanto basta conhecer esse universo mais a fundo para perceber que seus praticantes revelam-se pessoas comuns, que tem um dia-a-dia tão normal quanto qualquer outro. O que os diferencia no entanto, é sua capacidade de trazer para a realidade momentos e figuras do mundo da fantasia e ficção que causam tanto fascínio entre o público. Longe de serem reclusos e isolados, os adeptos do cosplay mostram-se, em geral, altamente sociáveis; ao contrário de uma atividade meramente escapista, a prática do cosplay exige preceitos sólidos e concretos, como organização, capacidade de superar desafios, explorar a criatividade e o potencial artístico nas caracterizações..

Origem

A história do cosplay está intimamente ligada à história das convenções de ficção científica nos Estados Unidos. O primeiro exemplo moderno dessa prática ocorreu em 1939, durante a 1ª World Science Fiction Convention, ou Worldcon, em New York, quando um jovem de 22 anos chamado Forrest J. Ackerman, e sua amiga Myrtle R. Douglas compareceram ao evento como os únicos fantasiados entre um público de 185 pessoas. Ackerman, que anos mais tarde se tornaria um dos nomes mais influentes no campo da ficção científica, usava um rústico traje de piloto espacial o qual chamou de "futuricostume", e Myrtle estava caracterizada com um vestido inspirado no filme clássico de 1936 "Things to Come", baseado na obra de H.G. Wells. Ambos causaram agitação entre o público, resultando em um clima de estreitamento entre a ficção e a realidade que mudou pra sempre a cara das convenções do gênero. As fantasias da dupla, confeccionadas por Myrtle, ou "Morojo", como era conhecida, fizeram tanto sucesso que no ano seguinte dezenas de fãs compareceram à convenção em trajes de ficção científica.

A prática cresceu ao longo do tempo, levando ao surgimento dos masquerades, concursos que não se limitavam a exibir as fantasias, mas permitiam aos participantes realizar apresentações criativas e que entretiam o público.O hobby de fãs fantasiados ficou conhecido pelo termo costuming ou fan costuming, e esteve confinado às convenções de ficção científica, essencialmente na América do Norte, por várias décadas. Tudo mudou em 1984 quando Nobuyuki Takahashi, de um estúdio japonês chamado Studio Hard, visitou a Worldcon daquele ano, em Los Angeles. Ele ficou tão impressionado com o masquerade apresentado que publicou sobre isso frequentemente em revistas japonesas de ficção científica, criando e difundindo um novo termo para definir o que havia presenciado: Cosplay. Nos anos seguintes já era possível encontrar dezenas de fãs fantasiados nas convenções japonesas, e a prática de se caracterizar como personagens de anime e mangás tornou-se um verdadeiro fenômeno no país. Tal sucesso fez surgir lojas, publicações e profissionais especializados no hobby, criando uma verdadeira indústria do cosplay no Japão.



Cosplay no Brasil
Embora existam relatos da presença de fãs fantasiados nas convenções de Jornada nas Estrelas já em meados da década de 80, acredita-se que o cosplay, como um hobby, chegou ao Brasil por volta de 1996, junto com a primeira convenção de animes do país, oMangacon. Realizado na cidade de São Paulo pela ABRADEMI - Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações, o evento é considerado o marco inicial da difusão do cosplay no Brasil, sendo realizado em um período de redescobrimento dos animes na televisão brasileira. Ao longo dos anos a prática do cosplay cresceu de forma exponencial, espalhando-se por todas as regiões do país.
A forma que o cosplay é praticado no Brasil caracteriza-se por uma mistura do modelo americano e japonês. O conceito norte-americano do masquerade foi importado e adaptado tornando-se o tradicional concurso de cosplay das convenções de anime brasileiras. De influência japonesa, podemos citar a ênfase na caracterização de personagens pré-existentes e o foco na busca pela fidelidade, além da predominância de fantasias inspiradas em animes, mangas e games japoneses.
Atualmente existem milhares de praticantes espalhados pelo país, e os maiores eventos que reúnem fãs do hobby chegam a alcançar um público de mais de 40 mil pessoas.





fonte: Cosplaybr
texto de Welington França

leia a matéria completa: http://www.cosplaybr.com.br/site/index.php/O-Que-e-Cosplay.html












huasahus tive que colocar essa foto..ficou de mais xD




~Décio-kun MF~ ^^V